De que forma o transporte coletivo
influencia no transito?
Se o transporte coletivo de Salvador
algum dia virasse filme, o gênero dificilmente poderia ser outro que não o da aventura.
O ônibus é o meio de transporte mais utilizado pela
população, cerca de 73% dos soteropolitanos usufruem com frequência, porem, é
também o que apresenta os maiores problemas, ainda
é um imenso desafio a ser vencido pelos gestores públicos, privados e pela
própria sociedade civil e de todas as modalidades de locomoção, essa é a que
recebe as mais severas crítica.
Ao mesmo tempo em que é visível a
insuficiência dos ônibus para atender a atual demanda, o aumento da frota, no
já caótico tráfego diário, é quase inimaginável. Sabe-se que é preciso esse
aumento para mudar esse cenário, todavia, a realidade é muito complicada porque
não teve planejamento política de transporte coletivo.
O ônibus, quando bem aproveitado e
gerido, pode gerar economia para toda a cidade. Além, de contribuir com o fluxo
mais livre das metrópoles e de poluir menos do que os automóveis. Na maioria
das capitais europeias, o transporte público é algo apropriado por quase toda a
população, isto é, não tem o estigma de que é exclusivo dos mais pobres, dos
que não tem condições para comprar o carro.
Com
as facilidades de aquisição de veículos através dos financiamentos a longos
prazos têm levado as cidades ao caos da agitação, de acidentes e da poluição.
Precisamos mudar esse quadro urgente, pois ficará impossível transitar nas
grandes cidades brasileiras daqui a alguns anos, pela precariedade do
transporte público as pessoas passam a comprar carros para seu próprio
conforto, o que os ônibus não oferecem, e é ai que o consumismo entra, porque
na verdade as pessoas são quase obrigadas a consumir, e isso não é uma simples
coincidência, pois na verdade o sistema neoliberalista em que vivemos é quem
mais sai lucrando com isso. Direito a transporte público de qualidade entre
outros aspectos da cidadania que deveria ser garantido a todos, hoje é quase
que uma compra. Só é cidadão quem pode pagar por isso.
Referências:
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