A frase
acima é bem conhecida por todos, sendo anunciada constantemente pelos meios midiáticos,
que felizmente adotaram seu papel de ser também responsável pela cultura de um
trânsito mais seguro, através de campanhas que busquem inibir ações infratoras
e conscientizar a todos os condutores sobre o risco de dirigir sob a influência
do álcool. No entanto, é através destes mesmos canais de comunicação, que testemunhamos
constantes notícias sobre mortes no trânsito, as quais, segundo estatísticas
atualizadas, alcançam um patamar de cerca de 40 mil vítimas por ano no Brasil,
sendo que quase 50% são decorrentes do álcool associado à direção. Segundo
especialistas da área, as ocorrências de acidente vinculam-se a quase sua
totalidade ao descumprimento das normas de circulação, principalmente
relacionada ao estado de alcoolemia em que o condutor se encontra, sendo
automaticamente associada à total falta de responsabilidade e consciência ética
em interagir num ambiente onde a mobilidade exige grau de percepção, acuidade,
reflexo e sintonia para que se evite ou promova acidentes.
Dentro desse
universo estatístico alarmante de mortes no trânsito, na qual vidas inocentes
são ceifadas e famílias inteiras tem sua paz roubada surgem movimentos de
grande impacto que lutam por mais educação e conscientização no trânsito, como
o “Não Foi Acidente”, que criou o
projeto de lei que leva o mesmo nome do movimento e busca, através de petição
na internet, reunir assinaturas suficientes para mudar a legislação de
trânsito, promovendo a reformulação da Lei Seca e instituindo a tolerância zero,
fiscalização eficiente e punição exemplar sobre os condutores infratores que misturarem
álcool e direção. O projeto que já foi encaminhado para a comissão de trânsito
da Câmara dos Deputados, e conta com aprovação popular já conta com quase um milhão
de assinaturas e expõe o grito de mães que perderam seus filhos de forma
abrupta e irresponsável e de uma sociedade que clama por uma humanização do trânsito, para a
formação de uma nova mentalidade e de um comportamento ético que priorize a
vida.
É preciso que o homem se reconheça capaz de examinar seus atos quando no trânsito, sendo totalmente responsável por suas ações, pois transitar é uma necessidade de todos e é preciso que este seja realmente um espaço de convivência harmoniosa, respeitosa e democrática.
Referências: http://naofoiacidente.org/blog/sobre/
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